Há momentos em que a
melancolia aflora
e a fauna que habita a
minha selva ruge,
se a natureza é bela, mas
definha, embolora
e a necessidade de salvar
a vida urge,
quando a minha lágrima
interrompe o riso,
do palhaço que esconde a alma
atormentada
e deixo-me de ser velha
criança, paraliso.
O tempo é a mente lúcida
fragmentada.
Ah... minha tristeza é quase
sem motivo
ou é por tanta coisa que ainda
aguento,
passando em cada dor um
beijo como unguento?
E nasce outro poema cru,
subjetivo.
Transborda uma paixão
carente de adjetivo,
por ser o meu temor, encanto
e alento.
Fábio Roberto