domingo, 15 de dezembro de 2024

VEIAS

 

VEIAS

Como falar de amor com o coração destruído

Criar poemas de paixão sem tesão nos olhos?

 

Há beleza nesta morte viva?

Talvez para a melancolia de poetas

Se a luta é cruel, o meu sangue derramado

 Não se transformou em vinho..., apenas

Nestas “véias” veias correm alambiques

E me restam LSDs, Chás, Haxixes e Metadonas

Pra segurar a cabeça no pescoço,

A alma no corpo e o coração no peito

“Salvem a Heroína”

 

Na real,

Eu só queria fazer mais uma canção

Que não fosse mais uma, somente

E fosse igual àquela única, rara, especial pérola

Feita para cada mulher que amei.

 

Fábio Roberto