Hoje
o meu poema não é triste,
tampouco
minha música alegre.
Mais
rápido que os dedos num tuíte.
Lentamente
quanto amor que desintegre.
Hoje
é assim um quase ou quase nada,
tal
como estar de fraque e ser um pária.
Fugaz
como o amor que se evada.
Eterno
como a voz em uma ária.
Não
sei se é hoje o tempo desta história.
Sei
lá se estou vivendo este agora,
ou
se é um pesadelo da memória.
Pergunto
ao céu se fico ou vou embora.
Não
sei se é fuga, encontro, paz ou glória,
mas
fecho-me na caixa de Pandora.
Fábio
Roberto
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