Insano
é o coração que nega o que sente
Por
isso dizem que eu nem pareço gente
Sou
mesmo um selvagem, forasteiro bicho
Que
se apaixona inteiro, incondicionalmente
De
jeito perigoso e talvez doente
Jogando
sociedade e convenção no lixo
Mas
se fechar os olhos e estiver me vendo
É
desejar o amor e deixá-lo doendo
Escrevo,
canto e se duvidar desenho
Em
ti a tatuagem por sobre o remendo
Da
alma machucada e quem sabe me lendo
Verás
que sou assim e é tudo o que tenho
Fábio
Roberto
Quando eu crescer quero escrever assim!
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