Este é o primeiro do ano
Tem jeito de ser antigo
Se pedir eu o declamo
Até mesmo empertigo
A roupa do esqueleto
Com voz firme e empostada
Canto tema obsoleto
E a palavra desgastada
O anacronismo do verso
Ou atemporalidade
O diletante universo
Que mora numa verdade
Tudo pra dizer que ainda
Te amo como amava ontem
A paixão já na berlinda
Os olhos que se aprontem
Pra despejarem o sorriso
Quando então lacrimejarem
Na paisagem que friso
Estórias que terminarem.
Fábio Roberto
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