sexta-feira, 31 de janeiro de 2020
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
quarta-feira, 15 de janeiro de 2020
terça-feira, 14 de janeiro de 2020
VÍRGULAS
Uma sensação de impotência
mãos vazias
grãos de areia que delas escaparam
deixando tudo áspero
pele
sentimento
paisagem
Queria acelerar os passos
mudar a história
enquadrar o destino
mas não coloquei uma vírgula no texto
Talvez por preferir a vida sem pausas
rupturas nas orações
separações em cada frase escrita
onde cada sentença uma cabeça
Queria sentenças sem dúvidas ou inflexões
que direcionassem ou ajudassem
a interpretação e o canto da minha poesia
Seria como não piscar os olhos
vendo o futuro
vivendo apenas
assim sem retorno parada ou vírgulas
Fábio Roberto
mãos vazias
grãos de areia que delas escaparam
deixando tudo áspero
pele
sentimento
paisagem
Queria acelerar os passos
mudar a história
enquadrar o destino
mas não coloquei uma vírgula no texto
Talvez por preferir a vida sem pausas
rupturas nas orações
separações em cada frase escrita
onde cada sentença uma cabeça
Queria sentenças sem dúvidas ou inflexões
que direcionassem ou ajudassem
a interpretação e o canto da minha poesia
Seria como não piscar os olhos
vendo o futuro
vivendo apenas
assim sem retorno parada ou vírgulas
Fábio Roberto
sábado, 11 de janeiro de 2020
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
O CORCEL
No Natal não houve presente
Pra miséria de tanta criança.
Confesso, eu tinha esperança
De um Noel menos indolente.
Pra miséria de tanta criança.
Confesso, eu tinha esperança
De um Noel menos indolente.
Qual o quê... Continuou canalha
Estimulando só o consumismo.
Jamais pensou em comunismo
Ou no pobre em uma mortalha.
Estimulando só o consumismo.
Jamais pensou em comunismo
Ou no pobre em uma mortalha.
Mas não podemos culpá-lo,
Ele é mera fantasia.
Os homens é que dão azia,
Ele é mera fantasia.
Os homens é que dão azia,
Vivendo sob anestesia.
Mas eu é que não me calo:
Sou o coice de um cavalo,
Mas eu é que não me calo:
Sou o coice de um cavalo,
Com força e descortesia.
E como navalha, que esta poesia
Penetre as mentes até o talo.
E como navalha, que esta poesia
Penetre as mentes até o talo.
Fábio Roberto
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