No Natal não houve presente
Pra miséria de tanta criança.
Confesso, eu tinha esperança
De um Noel menos indolente.
Pra miséria de tanta criança.
Confesso, eu tinha esperança
De um Noel menos indolente.
Qual o quê... Continuou canalha
Estimulando só o consumismo.
Jamais pensou em comunismo
Ou no pobre em uma mortalha.
Estimulando só o consumismo.
Jamais pensou em comunismo
Ou no pobre em uma mortalha.
Mas não podemos culpá-lo,
Ele é mera fantasia.
Os homens é que dão azia,
Ele é mera fantasia.
Os homens é que dão azia,
Vivendo sob anestesia.
Mas eu é que não me calo:
Sou o coice de um cavalo,
Mas eu é que não me calo:
Sou o coice de um cavalo,
Com força e descortesia.
E como navalha, que esta poesia
Penetre as mentes até o talo.
E como navalha, que esta poesia
Penetre as mentes até o talo.
Fábio Roberto
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