A REALIDADE
SOU UM HOMEM , SOU NADA
TEMPORAL QUE DESTRÓI
ORVALHO DA MADRUGADA
SOU PRISÃO E PÁSSARO QUE VOA
CONSCIENTE DO FUTURO
PASSEANDO À TOA
SOU VENTO E O TEMPO PARADO
A PALAVRA QUE CORTA
SILÊNCIO ABENÇOADO
O PARAÍSO, A PORTA DO INFERNO
SEMENTE NA TERRA
A PAZ QUE SOBROU DA GUERRA
ESPERANÇA E TUMULTO
DESESPERO DA CRIANÇA
ÊXTASE DO ADULTO
SOU PERIGO
E O BRAÇO DO AMIGO
A PONTA DA AGULHA, FAGULHA
MEMÓRIA
OU FIM DA HISTÓRIA
SOU ISSO , SOU AQUILO
SOU, NA VERDADE,
APENAS UMA MENTIRA,
OU A REALIDADE QUE A VERDADE ATIRA
Fábio Roberto - musicado em 1995
Penso comigo essa ser uma das letras que mais te descreve. Essa dualidade. Que não é igual à comum em que, por exemplo, numa hora se é triste e noutra feliz. Em você, essa dualidade convive, quem te conhece, manja, quanto mais triste mais palhaço. Quanto mais arrogante mais humilde. Quanto mais, menos.
ResponderExcluirChego a pensar que você em alguns momentos brilhantes ultrapassa a dualidade, inventando trialidades. Isso se não houver mais que me escapam. Você é tanto e tantas coisas ao mesmo tempo, um dia há de ser ubíquo. Se já não o é.
Caraio! Você me conhece demais...
ResponderExcluirVAI VER PORQUE ELE ESTAVA FALANDO DELE MESMO TAMBÉM!!!!
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