Se adormeço uma noite tranquilo,
Tenho o descanso de um
justo.
Mas não durmo, lembrando
daquilo:
que este mundo é vil e
vetusto.
Zumbizando na esquina da
mente,
Insone, mesmo assim
consentâneo.
Pois se durmo, o sonho é
premente:
melhor mundo no contemporâneo.
O difícil é entender-se
no outro.
Só se vê alma estranha e
vazia.
Às tragédias a postura é
de neutro.
Penso, se a bondade fosse
idiossincrasia...
Fecho os olhos, me
aquieto, me prostro.
É apenas mentira, ilusão,
disfasia.
Fábio Roberto
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