sábado, 27 de julho de 2019

O PATO (O MORO) – Paródia Faroberto

O Moro
Vinha cantando alegremente
Quém! Quém!
Quando um Toffoli sorridente pediu
Para entrar também no samba
Lambança, lambança!
Dallagnol, gostou da dupla e fez também
Quém! Quém! Quém!
Chamou Fachin
E disse assim: Vem! Vem!
Tem palestra pra juiz também
Muito bom, muito bem
Na porta da cadeia
Foram ensaiar
Para evitar
O Lula-Livre, Lula-lá
A voz do Moro
Era mesmo um desaforo
Jogo de cena com o Deltan era ouro
Mas eu gostei do final
Quando o povo vaiava
O Quarteto: ponto final!
Quém! Quém! Quém! Quém! (Moro)
Quém! Quém! Quém! Quém! (Toffoli)
Quém! Quém! Quém! Quém! (Deltan)
Quém! Quém! Quém! Quém! (Fachin)

O PATO (Jayme Silva/Neuza Teixeira), clássica gravação de João Gilberto.

sábado, 6 de julho de 2019

SORRISO


O meu sorriso sempre é puro desafio.
Um fio desencapado que provoca choque.
O escroque disfarçado em roupa de um santo.

Um tanto gigantesco que resulta em nada.
É espada afiada que provoca luta.
A puta de esquina que te cobra caro.
O faro apurado que ofende o perfume.
O lume de esperança que simplesmente apaga.
E afaga o desejo de morrer lá fora.
E agora, sem demora, assim bem de repente.
Aquilo que se sente ao ver na paisagem.
A imagem do espelho partindo meu sorriso.

Fábio Roberto