terça-feira, 20 de setembro de 2011

SÉRIE POEMAS

MIJO E PAIXÃO

Houve o tempo de belo regozijo
Quando então aproveitamos o ensejo
De executarmos um humilde mijo
Reconfortante, denso e benfazejo

Ah, o mijo quente que nos abandona
Deixando o frio veículo em mãos
Um pênis murcho que perdeu a dona
Do liquido filtrado pelos rins irmãos

Mas existe festa onde houver bexiga
Aliviada de excretos eliminados
Tal qual uma criança com lombriga

De estômago e olhos saciados
Privada ungida pela urina amiga
Descarga de uréteres apaixonados

                    Fábio Roberto

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