VEIAS
Como falar de amor com o coração destruído
Criar poemas de paixão sem tesão
nos olhos?
Há beleza nesta morte viva?
Talvez para a melancolia de poetas
Se a luta é cruel, o meu sangue
derramado
Não se transformou em vinho..., apenas
Nestas “véias” veias correm
alambiques
E me restam LSDs, Chás, Haxixes e
Metadonas
Pra segurar a cabeça no pescoço,
A alma no corpo e o coração no
peito
“Salvem a Heroína”
Na real,
Eu só queria fazer mais uma canção
Que não fosse mais uma, somente
E fosse igual àquela única, rara,
especial pérola
Feita para cada mulher que amei.
Fábio Roberto
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