sábado, 4 de julho de 2020

MAR

Eu te descreveria em poemas agora. Te tocaria acordes porque você é tantas canções. E és apenas isso e quase e tudo. Um algo que não existe como matéria, mas dói mais do que solidão rasgando peito. Porque saudade é como a morte, sempre longe e presente cada vez que se olha o sol. O amanhã é uma chuva que cai nas ruas, desliza nas sarjetas, passeia pelos esgotos e acaba abraçando o mar. Quisera eu alcançar ou ser o mar, onde eu te descreveria em poemas. Agora.
Fábio Roberto

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