domingo, 1 de abril de 2018

FICÇÃO

Criei o roteiro de um filme sobre a história do futebol. Nele eu abordo desde o início, quando os chineses inventaram o macarrão, a roda, o fogo, a cerveja e a bola, explicitando que a origem do jogo propriamente dito, com regras, traves e árbitro, derivou-se de danças africanas, principalmente da cultura Zulu.
Conto que o esporte difundiu-se no Brasil por conta dos homens aqui trazidos como escravos, que popularizaram o futebol juntamente com a capoeira, o candomblé, a feijoada, o samba, o carnaval e o jogo do bicho (com os animais que habitavam aquele continente).
Descrevo como Maradona dedicou o seu milésimo gol às criancinhas e Pelé livrou-se arduamente do vício das drogas. Falo a respeito de um grupo de atletas brasileiros que na década de 80 se rebelou contra as regras do sistema esportivo, realizando um movimento denominado de Democracia Palmeirense.
Não deixo de fora momentos curiosos como a invenção da bicicleta por Dario Maravilha, da folha seca por Marcelinho Carioca e do cartão vermelho por Luis Fabiano.
Demonstro que foi Afonsinho quem desenvolveu o mecanismo dos passes dos jogadores pertencerem aos clubes.
Aprofundo as explicações de que Garrincha driblava mal por ter pernas tortas e mostro que Rivelino disputava as competições oficiais vestindo a camisa do São Paulo por baixo da dos seus times.
No final revelo que Tostão é o Pai do Real e, doa a quem doer, provo que Rogério Ceni foi o melhor futebolista de todo os tempos, atuando na linha. Vou parar por aqui para não entregar todas as surpresas.
Eu agradeço se alguém puder indicar um diretor de cinema bom nessa coisa de Baseado. Baseado em Fatos Reais, claro!
Fábio Roberto

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