segunda-feira, 7 de maio de 2018

MENINA SEM NOME

Qual é o nome da menina?
Que te importa? Vês, imaginas.
Tu não és poeta? Ensinas,
Batizas, Apelidas... Mina!
Mina de carvão e solidão?
Mina com olhar de soslaio?
Olhos derramam imensidão.
Se me cruzam eu fujo, saio...
Por que teu nome se precisa?
Teu veio, teu corpo, menina?
Explorar-te, arte precisa.
Pedra preciosa és: Mina!
Sorriso existe mesmo triste.
Quem sabe o que vai à vida?
Mas ao poeta que te assiste,
Mina, diamante, jazida!

Fábio Roberto

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