sexta-feira, 6 de outubro de 2017

SOM DA NOITE ESCURA

Noite escura acendo os meus faróis.
Não encontro estrelas, luas ou heróis.
Sem poesia resta este silêncio estranho.
Mundo esvaziado, lúgubre, tacanho.
Noite escura apago os meus faróis.
Universos regem os ritmos dos sóis.
Vaga-lumes mortos ainda brilham.
Já não voam e as naturezas maravilham.
Noite escura e nem a morte dói.
Uma melodia invade e corrói.
Nunca mais a esqueço, som de violoncelo.
Era fim da noite, um solo denso e belo.

(imagem: depositphoto)

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